quinta-feira, 27 de novembro de 2008

www.liderancadaoposicao.ba.gov.br

Governo de Wagareza
21/11/2008

Gostaria de saber do Governador eterno viajante o que ele fez com aqueles conteneires milionários que ele comprou para servir de cadeia no Carnaval. Vai utilizar de novo Wagareza? Que desperdício de dinheiro público...nosso dinheiro! E o incêndio na Chapada Diamantina? Acorda Governador! Pode ler no Plenário, se quiser!

Fonte: Norma Santos

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O QUE É ISSO COMPANHEIRO?




O que é isso companheiro?

Novembro 20, 2008
Por: Johnny Souza

Quando me disseram que você seria o candidato a governador eu disse que a Bahia teria, caso você ganhasse, a oportunidade de ser governada por um cara sério. Uma pessoa que tinha princípios. Um homem que tinha um passado de lutas e tal. Um idealista. E sem aquele papo de petista xiita. Se bem que deixei de ser petista quando Lula fez aquela sacanagem comigo. Comigo e com a nação toda.
Você ganhou e eu fiquei esperando. Seis meses de governo e nada. Tudo bem. Seis meses é pouco tempo. Ainda mais para assumir um governo que vinha de uma dinastia. Um nó da zorra pra desatar. Era uma herança pesada retada. E foi aí que seu governo começou a desandar. Sua turma passou a justificar qualquer coisa com esse papo de "herança maldita". Se a Bahia não andava era a tal da herança maldita a culpada. Pongaram nessa justificativa e não queriam largar mais. Só que o tempo foi passando e eu ainda não via nada mudar. Só a panelinha virando de lado. Ou vai dizer que colocar Beth Wagner no CRA e Leonelli no Turismo foi considerando a experiência dos dois? E Maria Del Carmem na CONDER? Essa daí vamos deixar mais pra frente.
Tudo bem que você já chegou recebendo nos peitos a tragédia da Fonte Nova. Só que ao contrário do que imaginei, ao invés de você mostrar que seria o governador que a Bahia esperava e que iria descascar esse pepino enorme com mastria, de cara, sem estudo nenhum, você anunciou logo que Fonte Nova seria demolida. E o pior que isso foi numa tentativa de abafar o caso. E o pior é que deu certo, porque todos esqueceram das vítimas e dos mortos e passaram a discutir se era melhor demolir e fazer tudo novo ou reformar o que já estava aí, o impacto da demolição, os custos de um estádio novo, a história da Fonte e ao sei mais o que. Até o impacto da implosão nos prédios vizinhos foi discutido.
Pô, velho. Quem fazia isso eram os carlistas que você tanto combateu. Essa tática eu nunca imaginaria que você usaria. Mas usou. Usou sim. E o que aconteceu de lá pra cá? A Fonte Nova continua lá. Caso o estádio seja realmente sede dessa copa furada de 2014, o que eu não acredito, o cronograma já está muito atrasado. Só agora é que o projeto foi escolhido e sem previsão de início.
O que é que foi feito? Cercaram a Fonte Nova com dezenas de metros de grade e mesmo assim os mendigos, viciados, marginais e traficantes estão fazendo a festa por lá. Um fedor de mijo, merda e maconha da porra.
E as famílias dos mortos? Agora é que a segunda família das cinco está recebendo a indenização devida. Depois de mais de um ano. O que é isso Wagner?
Aliás, o desabamento da Fonte Nova fez aparecer uma das maiores trapalhadas e quero acreditar que foi apenas incompetência, que já se viu nesta cidade. A reforma do estádio de Pituaçú. A justificativa era a de dar uma casa ao meu Bahia. Fiquei numa felicidade retada quando vi várias faixas das torcidas espalhadas pela cidade agradecendo ao governador pela nova casa do tricolor.
Começaram as obras com pressa e dispensa de licitação, porque era urgente e deram logo o mês de julho como data para inauguração. Julho veio e nada. Depois agosto, setembro e nada. Aí veio outubro e essa sacanagem de "marca e desmarca" continuava. Até jogo com o Corinthians foi programado.
Que porra é essa Jacques? Chegou uma hora que eu pensei que vocês estavam de sacanagem com a gente. O pior é ver Maria Del Carmem fazendo tanta lambança e você mantendo a mulher no cargo só por causa do meu brother Pellegrino? Como é que a presidente da CONDER manda reformar um estádio e esquece do placar, maluco? Do sistema de combate a incêndio? Como é que iniciam uma obra daquela sem pedir autorização do IBAMA? Sem sistema de informática. Iriam transmitir o jogo como? Por sinal de fumaça?
Essa reforma parecendo até com aquelas batidas de laje que a galera faz a culhão lá em Plataforma...
E o pior é que a reforma que era com toda a pressa está mais lenta do que fosse feita no período normal com licitação e tudo. E o valor da zorra só aumenta. É aditivo disso, aditivo daquilo e a zorra não acaba.
E nem me venha com esse papo de que foram as chuvas. Desde o início do ano que eu levo meu pai pra fazer fisioterapia que fica do lado do estádio, na Universidade Católica dois dias na semana e venho acompanhando cronologicamente a obra toda e vi que a chuva do período não atrapalhou nada. E que coisa foi aquela da greve de operários? Que falta de pulso da CONDER.
Aliás, já roubaram fiação do estádio novo. E o gramado novo já está cheio de bicho. Pode uma coisa dessas?
Falando nisso, porque é que depois de mais de um ano de Fonte Nova fechada, o gramado continua sendo regado? Tá sobrando água ou fizeram um gato puxando água do Dique? Vão vender o gramado, colocar em outro estádio? Vão usar onde esse gramado? Na verdade, porque não utilizaram este gramado em Pituaçú, nhéim? Já que o gramado da Fonte sempre foi referência nacional? Precisava gastar aquela grana toda pra comprar gramado se já tínhamos um sem uso?
É só cagada atrás de cagada.
Outra coisa. A Polícia Militar comprou uma cacetada de viaturas novas, juntou com as carniças que já estavam na frota e pintou a porra toda de azul por ordem do Ministério da Justiça, fizeram até aquele desfile que acabou em engavetamento na Pituba. Vamos pra frente. Só que aí o pessoal da RONDESP impombou a idéia de andar de carro azul, exigindo que fosse mantida a pintura marrom, já que eles não queriam ficar parecidos com a VITALMED e porque a pintura marrom passa uma imagem de cavalos de cão e tal. Isso quem me disse foi um puliça.
Aí algum maluco do seu governo resolve que as viaturas da RONDESP poderiam ser predominantemente marrons mas teriam de ter azul em alguma parte do veículo. Para resolver a putaria, fizeram uma cagada do caralho. Agora as viaturas são todas marrons, mas com o capô, o teto ou os pára-lamas azuis. Ficou feio pra burro.
Sabe pobre quando bate o carro, troca a peça na sucata porque é mais barato e não tem dinheiro pra mandar pintar? Tá igualzinho. Parece que as viaturas novas já estão todas remendadas.
Agora meu amigo, essa da nomeação de Roberto Muniz de Lauro de Freitas para ser seu secretário, só pra ter o apoio do PP foi demais. Colé velho? Essa foi de lascar.
Não foi esse mesmo, agora secretário, que triturou sua amiga e prefeita petista Moema Gramacho na recente campanha eleitoral? Não foi ele quem disse segundo li nos jornais que o PT causava assassinatos? O cara só faltou xingar a mãe de Moema e a sua (se é que não xingou) e você ainda nomeia ele pra um cargo tão importante? Me desculpe a sinceridade, mas se eu fosse do seu partido, mandaria você ir se fuder, cairia fora e nunca mais trocaria uma palavra contigo. O mais constrangedor é que Moema vai ter que pedir audiência para falar com Roberto Muniz?
Não faltasse isso tudo, agora seu secretário de turismo Leonelli me vem com esse papo furado de construção de um autódromo em Baixio? Quem é que vai sair de Salvador ou Lauro de Freitas ou Camaçari pra assistir uma corrida lá no cú da Linha Verde? Caso você não saiba, são 120 km de distância maluco. E tudo isso pra ficar pronto depois de 2017? Vocês estão de sacanagem com a cara da gente, né velho?
Porra Wagner. Eu até tento te defender, mas com tanta cagada fica difícil. Não é à toa que fazem a gozação dizendo que seu governo é de "Todos os nós".
Se liga brother.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

JÁ PENSOU SE ESSA MODA PEGA?

CLICK PARA AMPLIAR A IMAGEM

A CAMPANHA JÁ COMEÇOU !!!

"Adianta o lado Wagareza"
Deu no "Bahia Já", de Tasso Franco:


Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

O vice-líder da Oposição, deputado João Carlos Bacelar (PTN), assume a partir desta terça-feira, 19, a liderança da bancada de Oposição até o final do mês, em substituição ao deputado Gildásio Penedo Filho (DEM). O ato foi publicado no Diário Oficial do Legislativo, onde Penedo Filho comunica a substituição na liderança pelos próximos 13 dias.
João não perdeu tempo. Na tarde desta segunda feira, 18, no plenário da ALBA exibia um adesivo plástico com o seguinte dizer: "Adianta o lado Wagareza". É... na época do governo Waldir Pires, ACM cunhou a expressão "Waldir Moleza" para atormentar a vida do chefe do Executivo. Agora, a Oposição se utiliza do Wagareza com o W de Wagner.
O governo tem que organizar uma contra-ofensiva rápida, pois, se colar em Wagner o Wagareza, assim como colou o "Waldir Moleza" é um carimbo que o sujeito leva pro resto de sua vida política.

Postado por Dimas Oliveira às 11:40
12/11/2008 às 23:05
Cuidado, Wagner, diz Moema
Patrícia França, do A TARDE
Fernando Amorim/Agência A Tarde

Prefeita de Lauro de Freitas apóia criticas à nomeação de Muniz
“Estou muito tranqüila. Quem tem de se preocupar é o governador com quem ele está levando para o governo”. Foi esta a reação da prefeita reeleita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), ao comentar, na quarta-feira, 12,, a nomeação do deputado estadual Roberto Muniz (PP) para a Secretaria da Agricultura.
O governador Jaques Wagner, por sua vez, disse que está trabalhando para fortalecer a sua base. “Não trabalha com vetos”, frisou.
Adversário de Moema na última eleição municipal, Roberto Muniz fez uma campanha de ataques à prefeita e ao PT, acusados de “levar bandidos” para o município e de serem “gulosos por cargos para favorecer aliados”. Wagner também não foi poupado. Sua gestão foi comparada a “um caos” por Muniz, que, agora, integra o primeiro escalão da administração estadual, num acordo para ampliar a sustentação política e parlamentar do governo na Assembléia Legislativa.
A confirmação de Roberto Muniz para a Agricultura, em lugar do petista Geraldo Simões – que reassume o mandato de deputado federal –, também foi duramente criticada pelo Diretório Municipal do PT em Lauro de Freitas. Em carta aberta ao governador Jaques Wagner, o PT municipal diz que a indicação do pepebista foi “um verdadeiro presente de grego ao moradores do município”.
Sem vergonha – A prefeita Moema Gramacho disse que o governador tem livre arbítrio em relação ao governo dele, que compreende a necessidade de ampliação da sua base no Legislativo estadual e que o PP é um partido que pode somar. Mas quanto a Roberto Muniz, entende que o deputado “não tem vergonha” e está dando “atestado de mentiroso”.

“Ele diz tudo isso e depois vai para a boquinha?”, indaga a prefeita, que conclui com ironia: “Talvez o PP não tenha conseguido oferecer outro quadro do partido para o governador, que teve de aceitar esta indicação”. Moema nega participação na carta do Diretório Municipal do PT, mas disse que está solidária “aos munícipes que não concordaram com a indicação do deputado”.

Sobre as reações à nomeação de Roberto Muniz para Agricultura, o governador acha normal num governo de coalizão com 13 partidos. Assinalou, porém, que não trabalha com vetos a nomes. “Minha posição em relação a Lauro de Freitas é pública. Já estávamos com as conversas avançadas com o PP quando vieram as eleições. Deixei claro que meu compromisso era com a candidatura de Moema. Esse compromisso foi honrado (subiu no palanque da prefeita) e vencemos. Retomamos as conversas e disse ao PP que não faria vetos a nomes, a menos que não tivesse qualificação técnica”.

Roberto Muniz, que será empossado sexta-feira, 14, às 12 horas, na Governadoria, não quis comentar as críticas contra ele. “Esta é uma questão interna do PT, que deve ser discutida junto com o governador”. O deputado atribuiu ao “clima acirrado” da campanha as acusações, “que não há como comprovar”, feitas durante o processo eleitoral.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Governador bebum? Só se vê na Bahia!

Esse é o Governador Jacques Wagner, em campanha, dormindo com o inimigo. Ah, pelo menos ele pode dar a desculpa de que estava bêbado, né?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Jacques Wagner - Mamãe eu quero MAMAR

Alguém desconfia porque ele quis construir um Hospital da Criança em Feira de Sanatana?

Pra MAMAR!

12/11/2008
Jornal A TARDE

Rui Costa, o pára-raio

O governo de Jaques Wagner tem coisas engraçadas pelo que reúne de contraditório. No primeiro ano, o secretário que mais ganhou espaço na mídia no sentido positivo foi Manoel Vitório, da Administração. Ao invés de outros seguirem o exemplo, ficaram com ciúmes. No segundo ano, a notoriedade ficou para o negativo, com Rui Costa (Relações Institucionais), desaguadouro de todas as insatisfações políticas, e Maria Del Carmem (Conder), criticada, principalmente por causa de Pituaçu e a orla da Pituba. Mas quem se animou ao achar que na reforma de Wagner os dois poderiam dançar, dançou. Ontem, o líder do PT na Assembléia, Paulo Rangel, deu o tom:

- É mais fácil a República ruir do que Rui Costa cair.

Também ontem, foi o próprio Rui Costa quem anunciou o nome de Roberto Muniz no lugar de Geraldo Simões na Secretaria da Agricultura. E sinalizou que Del Carmem fica. Para bom entendedor...

Aliás, o próprio Rui Costa já disse que não faz nada que Wagner não queira. ′Se eu fizer, perco o emprego′. E um deputado do PMDB concorda em gênero, número e grau. ′Rui Costa não é Rui Costa. Rui Costa é Wagner′.

Em suma, Rui Costa fica, para o bem ou para o mal

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Jacques Wagner - Wagareza desde o ministério do trabalho

Matéria da Istoé Dinheiro que pode ser encontrada no link http://www.terra.com.br/istoedinheiro/309/economia/309_mais_que_trabalho.htm
comprova que desde a época de Ministro do Trabalho, Jacques Wagner não trabalhava.

ECONOMIA Quarta-feira, 30 de Julho de 2003

MAIS PALAVRAS QUE TRABALHO

Hugo Studart


Jacques Wagner: Na sua visão, o desemprego não é tão grave

Quando o Partido dos Trabalhadores chegou ao poder, esperava-se que o ministro do Trabalho fosse uma peça central do governo. Mas o titular da pasta, Jacques Wagner, acabou se tornando uma figura periférica na Esplanada, que aparece mais pelos tropeços do que, propriamente, pela consistência das propostas. Wagner tomou posse dizendo que o 13º e as férias seriam “penduricalhos” da CLT, a lei trabalhista. Depois quis terminar com a multa de 40% sobre o FGTS nas demissões sem justa causa. Sua mais recente idéia foi a do “carro do trabalhador”, substituto dos carros populares – plano que não encontrou ressonância alguma.

Agora o ministro está às voltas com a polêmica provocada por seu maior escorregão. Dias atrás, ao falar sobre o desemprego, ele disse: “O alarme é maior que o drama”. Mas não é assim para as 443 mil pessoas que, segundo o IBGE, somaram-se ao exército de desempregados nas regiões metropolitanas durante sua gestão.

O ministro tentou explicar o porquê do alarmismo. “Ocorreu uma perda salarial muito grande, o que obrigou mais pessoas de uma mesma família a buscar emprego”, disse ele. Ou seja: o fato de os rendimentos terem recuado 13% no governo Lula também não seria um problema tão grave. Na seqüência, Wagner criticou a Prefeitura do Rio de Janeiro por ter aberto concurso de gari, levando 131 mil desempregados, alguns com curso superior, às filas de inscrição. “A fila, para mim, é irresponsabilidade”, queixou-se. “Que brincadeira é essa, a Noite dos Desesperados?”, indagou. Como seria de se esperar, o ministro foi metralhado por críticas de várias lideranças sindicais. “Em vez de tapar o sol com a peneira, ele deveria propor um acordo emergencial”, revoltou-se o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Eleno Bezerra. “O ministro tem que falar menos e trabalhar mais”, aconselhou Luiz Marinho, da CUT.

Com sete meses no cargo, o único feito deWagner foi o programa Primeiro Emprego, que prometia gerar 250 mil postos para jovens até o final do ano, mas foi lançado com atraso considerável. Até agora, está garantida a contratação de somente 6 mil pessoas. O ministro tem tido dificuldades para viabilizar até mesmo temas de seu interesse pessoal. No início de julho, nomeou sua mulher Maria de Fátima representante do ministério no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Fátima tem trânsito próprio no Palácio do Planalto. É ela quem manda fazer as camisas do presidente Lula em um camiseiro de Salvador, o De Tomaso, a R$ 110 cada. Ainda assim, teve que ser demitida na véspera da sua estréia, quando se descobriu que o cargo era exclusivo para servidores públicos.

Candidato a prefeito de Salvador em 2004, Wagner entregou todo o poder de sua pasta a Remigio Todeschini, secretário de Políticas de Emprego. Ex-tesoureiro da CUT, Todeschini tem entrado em atritos na administração de R$ 17,8 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT. No segundo escalão, acalenta uma briga pessoal antiga com Bernardo Macedo, assessor especial de Antônio Palocci. Quase tudo que o ministro Wagner reivindica é barrado na Fazenda. Mais acima, Todeschini comprou uma briga com o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, atrasando os repasses do FAT para a administração do seguro desemprego. A dívida chegou a R$ 11 milhões na semana passada. Outro caso ilustrativo está ocorrendo com o ministro Cristovam Buarque, da Educação. Ele pediu ao colega Wagner verbas do FAT para o programa de alfabetização. Todeschini engavetou o pedido. Cristovam soube e não se conformou. Mandou seus assessores negociarem o dinheiro direto na Fazenda. Deu certo. Nos próximos dias, será assinado um convênio no qual o FAT vai doar verbas para treinamento de professores.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, também está insatisfeito e procurou o presidente Lula para se queixar da lentidão do ministro. “Ele foi escolha pessoal minha e vai surpreender”, teria prometido Lula. O sindicalista desabafa à DINHEIRO: “Já desisti de trabalhar com o ministro; ele não tem força no governo nem agilidade”. Com Luiz Marinho, da CUT, a relação de Wagner é formal. Marinho prefere resolver as pendências com Lula ou com os ministros José Dirceu e Antônio Palocci. Diante de tamanhas reclamações, o ministro Jacques Wagner talvez possa alegar em sua defesa que o alarme sobre sua pasta, quem sabe, seja maior que o drama.
Veja o vídeo de Jacques Wagner, ao lado de Geddel Vieira Lima sendo vaiado por estudantes da UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz - Ilhéus, Bahia.

sábado, 8 de novembro de 2008

Fernando Torres sai do governo com críticas a Jaques Wagner

Ex-governista disse que não vai seguir governo que não faz nada por Feira

O deputado estadual Fernando Torres (PRTB) ao justificar a retirada do seu time do campo do governo Jaques Wagner, enfatizou que não vai seguir governador que não faz nada por Feira de Santana.
O desencanto do deputado feirense com a administração do governo petista já vinha sendo manifestada publicamente na Assembléia Legislativa através de críticas pontuais a setores do governo que ainda não acertaram o passo, como é o caso da Segurança Pública.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembléia Legislativa, um posto importante na hierarquia do Legislativo, Fernando Torres teve frustradas as perspectivas de tentar contribuir com a redução na escalada dos índices de violência em Feira de Santana, através do governo que acaba de desembarcar.
Segundo Fernando Torres, o governo Jaques Wagner havia prometido o envio de 45 viaturas policiais para Feira, mas apenas um veículo havia chegado no 1º Batalhão da Polícia Militar.
"Vamos mostrar ao governador que Feira de Santana é independente, porque nós não nos vendemos. Vamos mostrar para ele que o povo bota e o povo tira, e nós vamos tirá-lo do governo", afirmou o parlamentar,r eferindo-se a Jaques Wagner, em comício após caminhada de TarcízioPimenta, na noite de quinta-feira, 7, no bairro Jomafa..
(
Com informações de Jorge Magalhães, assessor de Comunicação do deputado Tarcízio Pimenta)

 

http://programaradioreporter.blogspot.com/2008/07/deputado-do-pr-critica-jaques-wagner.html


Quarta-feira, Julho 09, 2008

Deputado do PR critica Jaques Wagner


O Deputado Estadual Sandro Régis, do PR, Partido Republicano, esteve esta semana em Feira de Santana e durante entrevista exclusiva ao Programa Rádio Repórter, disse ao repórter Carlos Valadares que o governo Jaques Wagner não mostrou para que veio, segundo o deputado é um governo sem planejamento e sem rumo, onde muita gente manda, a segurança pública está um caos e o Estado está perdendo inúmeros investimentos de empresas de grande porte por falta de uma política de incentivo e gestão. O Deputado Sandro Régis foi o mais votado nas últimas eleições e considera o prefeito José Ronaldo um grande líder político da Bahia, ao lado do ex-governador Paulo Souto.

Renato Ribeiro

 

05/06/08 - Sitepopular /Joilson Souza/Colaborador

Rejeição ao Governador da Bahia Jaques Wagner ganha ressonância

A rejeição ao Governador Jaques Wagner é de assustar até petista. Em Eunápolis, no Extremo-Sul do Estado, cidade onde o Governador teve uma votação expressiva, com mais de 65% dos votos válidos, sobre o então Governador e candidato à reeleição, Paulo Souto, o sentimento de esperança e otimismo já não é o mesmo. Para ouvir as críticas sobre a atuação de Jaques Wagner à frente do Governo, basta que um militante atuante do PT saia às ruas da cidade. Segundo eleitores da cidade e região, Jaques Wagner parece não acreditar ter ganhado as eleições de 2006. As críticas não vêm só de repúdios à administração anterior, como, também, de simpatizantes do PT, o partido do Governador. Descrente, um militante petista, diretor de uma das Ong’s ambientalistas, mandou que eu perguntasse ao Governador, quando que ele iria tomar posse de fatos?  Dizem que: “casa dividida não pode continuar de pé”. O Governador não mais pode contar com toda militância do PT.

Embora concordem com a mudança, Policiais Militares estão decepcionados com a atuação do governador. A proposta de soldo que se aproxima de um salário mínimo, não incluiu o adicional de periculosidade.

Wagner já encontra dificuldade em fazer com que petistas se posicionem à sua direita, por conta da “Direita” do governo anterior nunca ter saído do atual governo. Jaques não consegue segurar os petistas e nem consegue conquistar a sua “aliada” Direita. A ausência do Estado na pessoa de Jaques Wagner, já é claramente vista, tanto na saúde como na segurança, no dizer de um militante petista. Num desses discursos de campanha, o Governador falou que cerca de 250 municípios baianos estavam, ou ainda estão, vivendo das pequenas aposentadorias, o que era ou é deprimente para um Estado com o potencial como o nosso. A rejeição a Jaques Wagner está ganhando ressonância numa proporção maior, principalmente após o ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, ser responsabilizado pela demissão de aproximadamente 1.800 funcionários da sua empresa, a FRUTIMANG, pois os prejuízos foram causados pelas péssimas condições da Rodovia BA 210.

Numa era em que a ciência e a tecnologia andam juntas, além dos 1.800 empregos, os prejuízos representam danos irreparáveis para um Estado que tanto necessita de investimento. Dizem que: “quem avisa amigo é”! O império “Carlista” pendurou por 40 anos, aproximadamente. Dentre em breve, um novo império há de surgir. É só esperar. Ademais, o adágio popular nos alerta: “quem é incapaz de governar um quintal não e capaz de governar um sitio”.

 

http://www.bocadopovo.com.br/noticia.php?id=256

http://www.radiometropole.com.br/interna_texto.php?local=1&id=VGxSQmQwMVVRVFZPZWtFOQ==

Aplicação

Números do PPA mostram apatia do Governo Wagner

por Assessoria de Imprensa

O líder da Oposição na Assembléia Legislativa, deputado Gildásio Penedo Filho (DEM) afirmou que não adianta o governador Jaques Wagner tentar dar uma “injeção de ânimo” na equipe para tentar transparecer que o governo está trabalhando, uma vez que os números do Plano Plurianual de Atividades (PPA) demonstram exatamente o contrário. Orçado em R$2.842.097.000,00, e com mais de um ano e meio de governo, até o momento foram aplicados apenas R$800.378.000,00.

“Em muitos programas como o de Esgotamento Sanitário, Drenagem e Manejo de Águas, dos R$110.360.000,00, até o momento foram aplicados R$5.257.000,00 ou 4,77% do total. Nos programas da CAR, de Combate a Pobreza Rural (Produzir), dos R$44.743.000,00, apenas R$2.591.000,00 ou 5,79% foram liqüidados; e o de Desenvolvimento de Comunidades Rurais (Terra de Valor), dos R$25.422.000,00, foram aplicados apenas R$2.878.000,00, ou 11,32% do total”, afirmou o parlamentar, tendo como base dados fornecidos pelo site Transparência Bahia, do Governo do Estado, levantados até o último mês de junho.

De acordo com Penedo Filho, não adianta o reforço de marketing com propagandas em TV e rádio e as cobranças da secretária chefe da Casa Civil, Eva Chiavon se o governo Wagner continua apático. “As pesquisas revelam que a população percebe a apatia do governo, como a Vox Populi, onde o governo tem uma avaliação positiva de apenas 22% dos baianos, 57% de regular e 18% de ruim/péssimo, referendando os números do DataFolha. Os efeitos das incipientes ações do governo não são percebidas pela população. Esta é a realidade e os números comprovam isso: o governo Jaques Wagner é apático, pouco eficiente e as ações não avançam. O governo padece de uma apatia generalizada”, enfatizou Penedo Filho.

O líder da Oposição continua relatando os indicadores do PPA para comprovar a apatia generalizada do governo Jaques Wagner. Num dos setores considerados mais críticos, o da Segurança Pública, no item Expensão e Modernização do Sistema de Segurança Pública, dos R$88.965.000,00 orçados, apenas R$7.793.000,00 ou 8,76% do previsto foram investidos. No setor de Saúde, outra área crítica do governo Jaques Wagner, dos R$33.557.000,00 orçados, apenas R$3.788.00,00 ou 11,29% do previsto foram investidos. Na área de Justiça e Direitos Humanos, dos R$33.985.000,00 previstos para a Infra-estrutura para o Sistema Penitenciário, apenas R$2.581.000,00, ou 7,60% foram aplicados.

Penedo Filho destacou ainda outros setores que enfrentam grave crise, como na área de Educação. O programa Todos pela Educação (Topa), que é amplamente divulgado pela imprensa, e com uma publicidade expressiva nos veículos de comunicação, tem um orçamento de R$30.186.000,00, mas só foram aplicados R$3.093.000,00, ou 10,25% do total. No Turismo, outra área que sofre com falta de investimentos, o PPA prevê um orçamento de R$22.350.000,00 do Prodetur para o Fortalecimento de Zonas Turísticas, mas só aplicou R$1.486.000,00 ou 6,65% do total. Na Universalização dos Serviços Básicos de Telecomunicações, dos R$17.777.000,00 orçados, apenas R$380.000,00 ou 2,14% do total foram aplicados.

“Os exemplos ocorrem em vários setores. Na geração de empregos, no Parque Tecnológico de Salvador (TecnoVia), estava previsto um orçamento de R$29.022.000,00, mas só foram aplicados R$132.000,00, ou 0,46% do total. Em ações como Mais Trabalho e Renda (Bahia Solidária), dos R$23.927.000,00 orçados, apenas R$675.000,00 ou 2,82% do total foram aplicados. A esta altura do governo, passados mais de um ano e meio desde a posse, pelo menos 37,5% do PPA já deveriam ter sido aplicados”, contabilizou Penedo Filho. “O governo tenta desfazer a imagem de lentidão, de inoperante, incapaz e ineficiente, mas todos os fatos apontam em direção contrária porque, antes de tentar convencer a população de que está trabalhando, tem que, primeiro, botar a equipe para trabalhar para, a partir daí, mostrar os resultados à população”, concluiu o parlamentar.

Texto produzido por Assessoria de Imprensa, sendo seu conteúdo de inteira responsabilidade do autor.

Deputados usam outdoors para criticar Jaques Wagner

2008.02.21

Os deputados estaduais que fazem oposição ao governador Jaques Wagner resolveram ampliar as críticas à administração do petista na Bahia.

Além dos discursos na Assembléia Legislativa, os deputados do DEM e PTN espalharam dez placas de outdoors em pontos estratégicos de Salvador, inclusive no caminho percorrido todos os dias pelo governador para chegar ao CAB (Centro Administrativo da Bahia), onde despacha.

"Assassinatos crescem 40%. O governo Wagner está mudando a Bahia. Para pior", diz um dos textos, referindo-se ao aumento da criminalidade no ano passado.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no ano passado foram registrados 1.337 homicídios em Salvador, contra 967 em 2006, quando o governador era Paulo Souto (DEM) --um aumento de 38,2%.

A crise na segurança pública provocou anteontem a primeira baixa no governo --o secretário Paulo Bezerra pediu demissão. No primeiro ano do governo, Wagner houve aumento no número de roubos a ônibus, de carros e de estabelecimentos comerciais na capital baiana.

Os parlamentares também criticaram a gestão no setor de saúde e a "transparência" do governo. "Filas e mortes nos hospitais", diz um texto. Em relação à transparência administrativa, outro outdoor diz que o governo fez gastos de R$ 350 milhões sem licitação no ano passado.

Todos outdoors têm o mesmo slogan ("O governo Wagner está mudando a Bahia. Para Pior") e estão assinados pela bancada de oposição da Assembléia Legislativa.

Em média, uma placa de outdoor em Salvador custa R$ 1.500 (exposição por 15 dias). Dos 63 deputados da Assembléia, 48 apóiam o governador Wagner, 11 são oposicionistas e quatro integram um bloco considerado independente.

Indicado por Wagner para comentar a ofensiva da oposição, o líder do governo na Assembléia, Waldenor Pereira (PT), classificou de "bravata" a decisão dos oposicionistas.

"Eles [deputados da oposição] não têm o que falar do governo e querem aparecer. Na realidade, Jaques Wagner está cumprindo todas as suas promessas", disse

 

http://www.bahiaja.com.br/colunista_texto.php?idArtigoColunista=65

16/12/2007 - 09:15
AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO ANO DO GOVERNO WAGNER

 

 

  A pesquisa DataFolha publicada neste domingo, 16, na Folha de São Paulo apontando que o governador Jaques Wagner tem 30% de bom/ótimo na avaliação do seu primeiro ano de governo, contra 24% de ruim/péssimo, atesta o que os baianos já sabiam e o governador também, de que seu governo patina. Está aquém da expectativa da população que o colocou no Palácio de Ondina, no primeiro turno, com extraordinária votação e desejo expresso de mudanças.

   Pesquisa interna feita no âmbito do governo, Wagner foi informado de que sua administração é aceitável no interior, e abaixo da média na capital. Ressalte-se, ainda, que esta pesquisa para avaliação interna foi realizada antes da tragédia da Fonte Nova, o que se deduz, hoje, ou permanece sua avaliação negativa na capital ou piorou.

   Ao que se sabe, independente das pesquisas agora reveladas, que são quatro os pontos críticos do governo: saúde, segurança/turismo, educação e cultura, com reforço da tragédia da Fonte Nova. Alia-se a esse fatores a demora do governo em executar suas ações, quer porque sua equipe ainda não se azeitou; quer porque o modelo adotado é estatizante, excessivamente discursivo e burocrático.

   Daí que as ações não chegam na ponta, no interessado, que é a população. O governo debate demais, faz reuniões em excesso, organiza mesas setoriais, conferências à mancheia, conselhos, mas, a população não percebe os efeitos da administração no plano real da vida: melhoria no atendimento de saúde, mais segurança, melhor educação e assim por diante.

   Um caso típico desse processo deu-se numa área vital para o desempenho do governo, presente no dia a dia da população mais carente como muita intensidade, que é a saúde pública. Houve uma desorganização do setor com a saída dos sistemas cooperativados, um bate-cabeça enorme na SESAB para montar um novo modelo, e enquanto isso não acontece (como não ocorreu ainda) rebate politicamente no governador.

   É inacreditável que a essa altura da contemporaneidade, o governo se organize para fabricar remédios e montar sistemas estatizantes na administração de um segmento dinâmico, ágil, com tecnologia de ponta à sua disposição. A saúde está andando na contra-mão da história, pois, a população não quer saber se o médico A ou B está sendo pago pelo REDA: ela quer o atendimento. E isso está ocorrendo com muitas falhas pelo exposto na mídia, diariamente.

   Outro fator que prejudicou bastante o governo foi a greve política da educação. Demorou demais (58 dias) e pegou o governo ensaiando seus primeiros meses de gestão, tentando montar um modelo (sem deixar de pedalar a bicicleta como disse o secretário Adeun Sauer numa entrevista A Tarde) que ninguém sabe ainda o que é. Resultado: desmantelaram o calendário de aulas e isso refletiu na imagem do governo junto às famílias.

    A terceira perna e uma das mais críticas é a segurança, mais recentemente associada ao turismo (já atingido pela crise do apagão) sem uma resposta do governo que sinalize uma reação. Veja que esta semana aconteceram três paralisações de ônibus na capital movidos pela falta de segurança na cidade, e o governo ficou calado. Não se ouviu uma fala do secretário, da autoridade pública. Obviamente que rebateu (e vai continuar rebatendo se nada for feito) na imagem do governador e do governo.

    A quarta e última perna é a cultura e pode-se associar, no caso da capital, que houve um desgaste enorme à imagem do governo (inclusive com opiniões da primeira dama) diante das indefinições e mudanças que até agora não aconteceram. Ademais, o governo deixou que o Pelourinho, um dos emblemas da cidade, entrasse em decadência proporcionando uma avalanche de matérias contra sua imagem postas no rádio, na TV, nos sites e nos jornais.

    Para completar, por extremo azar e negligência da Sudesb, aconteceu a tragédia da Fonte Nova, no final do mês de novembro, extamente no dia em que o governador voltava da China, numa viagem que do ponto de vista midiático, nada aconteceu.

   O episódio da Fonte Nova, independente da tragédia e quem são os responsáveis, mostrou, a olhos vistos por quem entende o mínimo de comunicação e gestão pública, como o governo agiu de forma desordenada, atrapalhada, e isso, obviamente atingiu a sua imagem em cheio, sobretudo porque mexeu com duas paixões baianas: o futebol e o Bahia.

    Esse, na nossa opinião, é o quadro. A pesquisa DataFolha e a outra pesquisa interna do governo servirão para que Wagner, agora exposto à opinião pública com lentes mais críticas, realinhe à sua administração e possa melhorar a sua performance.
 
    Sabe que se continuar nesse patamar deixará de ser competitivo no Brasil, numa hipótese de ser candidato a presidente, e na Bahia, em 2010.

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Cerca de 2,5 mil PMs atuam em desvio de função

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf;.jbossdube1?id=988014
Cerca de 2,5 mil PMs atuam em desvio de função
Deodato Alcântara, do A Tarde
Welton Araújo | Agência A TARDE

PMs cedidos chegam a ficar em grupos em corredores de órgãos, como no TJ-BA
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) já perdeu 28 policiais de ativa nas ruas da capital, nesses dez meses. Mais de 1.250 pessoas também foram assassinadas até o fim de setembro, número cerca de 30% maior que no mesmo período do ano passado e superior a todo o ano de 2006 (1.176 casos).
Sob protesto da corporação, e o clamor da população, o Estado tem repetido que vai aumentar o efetivo, principal recomendação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), para a redução da criminalidade. No balanço do seu primeiro ano de gestão, em dezembro, o governador Jaques Wagner prometeu 3,2 mil policiais a mais em 2008, o que ainda não aconteceu.
Enquanto o reforço não chega, o medo dos policiais do efetivo combate ao crime (o chamado policiamento ostensivo) cresce na proporção do esforço individual para ingressar no chamado ‘bico’ institucional ou de luxo. Além dos milhares de militares que já desempenham funções administrativas para o funcionamento da PM, já são quase 2,5 mil trabalhando fora da ação cotidiana do policiamento nas ruas, inclusive em órgãos de outras secretarias (o Estado recusou-se a fornecer estatística oficial) – cerca de 80% na Grande Salvador e nos 14 colégios da Polícia Militar (CPMs).Dessa disponibilização, que muitos classificam como desvio de atividade, parte dos que atuam nos CPMs, onde estão cerca de 530 desse efetivo, cumpre o serviço extra e mantém trabalho no setor de origem. “Por volta de um terço”, disse uma militar professora, que pediu para ter o nome preservado.O mesmo não acontece nos demais órgãos que usam a força policial que alegam ser necessária, onde os PMs chegam a ter acréscimo de até 70% dos vencimentos normais na corporação (gratificação e tíquete-alimentação), o que leva a conflito com os que não conseguem a sonhada transferência.Critérios – Para completar, não há critérios regulamentados: o caminho, segundo oficiais, é garimpar uma vaga no órgão público em que quer trabalhar, pegar ofício com uma autoridade do órgão ou na respectiva assistência militar, indicando-o à vaga, e levar ao comando, para obter transferência ao Batalhão de Guardas (BGPM), de onde é enviado ao “bico” e livra-se do policiamento perigoso das ruas.Enquanto as companhias independentes (CIPMs), que cobrem de três a cinco bairros de Salvador, contam com efetivos que oscilam entre 80 a 120 policiais, a Casa Militar do Governo do Estado (CMG) tem quadro de 340, como A TARDE apurou (321 segundo a assessoria do governador, sendo 22 oficiais). No prédio-sede da Secretaria da Segurança, no Centro Administrativo, 165 PMs de várias patentes dividem espaço com policiais civis e demais servidores.O ‘empréstimo’ de efetivo segue com cerca de 250 para a Secretaria da Fazenda (onde, de segurança nas fiscalizações, se tornaram motoristas inclusive para “apanha” de servidores), 200 para a Secretaria da Saúde, 140 para o Tribunal de Justiça (TJ-BA), 120 no Detran, 67 no Ministério Público, 60 na Assembléia Legislativa, e mais 60 na prefeitura e na Câmara de Salvador (apesar de o município já ter guarda própria). Até no Quartel do Exército, no Forte de São Pedro, atuam dez PMs. “Um gestor da corporação tentou tirá-los, não conseguiu. Há outros em unidades do Exército, no interior”, disse um oficial da administração, que ajudou com os dados, sob compromisso de ter a identidade preservada.Interior – Há ainda militares que atuam na Secretaria da Administração do Estado – seguranças ou motoristas –, no Tribunal de Contas do Estado, como o ex-motorista do falecido senador ACM, e nos órgãos públicos de municípios de médio e grande portes, principalmente no Judiciário.Na consulta pelo interior, A TARDE não obteve dados seguros, uma vez que requisições e devoluções são constantes às companhias e batalhões locais. Em um município do sul, o comandante foi enfático: “Quando cheguei era uma farra, tirei quase todos. Hoje, menos de dez e se eu flagrar em serviço que não o de segurança ao patrimônio público, perde posto e gratificação”.Estudos – Segundo três oficiais entrevistados, há estudos feitos por integrantes da corporação sobre o assunto. “Só não sei se algum já foi apresentado ao governador”, disse um. Eles confirmaram que o novo comandante-geral da PM, coronel Nilton Régis Mascarenhas, já manifestou interesse, em reunião com oficiais, de “moralizar a situação”. No entanto, o comandante não atendeu à reportagem, sob alegação de que “acabou de assumir e está percorrendo as unidades”, disse o tenente-coronel André Souza Santos, diretor-adjunto do Departamento de Comunicação Social (DCS).De imediato, Souza Santos buscou isentar a nova gestão. “Isso é uma situação histórica, não foi criada agora”. Disse não ter informações para comentar os dados apresentados por A TARDE. “Posso dizer que o comandante está em período de avaliação a todas essas situações, daí poderá constatar se há excessos ou não”.O diretor-adjunto também não forneceu o efetivo da PM na Bahia, apesar do pedido com 24 horas de antecedência. Na diretoria de pessoal, a resposta foi negativa para o pedido da estatística de policiais cedidos. Não havia autorização do comando.
http://www.radiometropole.com.br/interna_texto.php?local=1&id=VGxSQmQwMUVSWHBPUkZrOQ==



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Declarações dadas pela primera-dama, Fátima Mendonça, geram polêmica e agitação no meio político.



Revista Metrópole é tema de reportagens nos principais jornais do estado. Declarações dadas pela primera-dama, Fátima Mendonça, geram polêmica e agitação no meio político.


O conteúdo da entrevista concedida pela primeira-dama do estado, Maria de Fátima Mendonça, à Revista Metrópole repercutiu hoje em toda a imprensa baiana. Os principais jornais publicaram trechos das declarações e como elas foram recebidas no meio político.Na “Tribuna da Bahia” a notícia de capa é “A primeira-dama fala e agita o mundo político”. O jornal chegou a publicar uma síntese da entrevista, além dos comentários e políticos de oposição e situação. “A Tarde” dedicou uma página inteira à polêmica. Com o título “Primera-dama embaralha o jogo”, a reportagem destaca a sessão na Assembléia Legislativa de ontem quando os deputados discursaram sobre a revista. Ouvido pelo jornal, o assessor geral de comunicação, Robinson Almeida, negou que o conteúdo tenha constrangido o governo. O título do “Correio da Bahia” está na contra-mão dessas declarações: “Primeira-dama constrange governo. Em entrevista à ‘Revista Metrópole’, Fátima Mendonça concorda que governo não tem norte”.A Revista Metrópole esteve no centro das discussões dos deputados baianos, esta terça-feira. Com a Casa cheia – 51 representantes, dos 63 presentes – quase todos os parlamentares que subiram à tribuna citaram a terceira edição da Revista lançada segunda-feira. Muitos deles discursaram com um exemplar nas mãos. Na Assembléia Legislativa, a bancada de oposição usou trechos da entrevista concedida pela primeira-dama do estado, Maria de Fátima Mendonça, para atacar o governo. A situação amenizou o impacto, afirmando que isso demonstra o caráter democrático da gestão.

http://www.ndnewsonline.com.br/index.php?a=mostra_sebastiao_neri.php&ID_MATERIA=3403

EVITA BAHIA

A Evita da Bahia
Heitor Dias, conterrâneo de Caetano e Betania, lá de Santo Amaro da Purificação, professor, vereador, deputado, senador, sempre pela UDN, Arena e PDS, em 61 era prefeito de Salvador, também pela UDN.
Apareceu na Bahia dona Célia Guevara, mãe de Che Guevara, e o governador Juracy Magalhães, também da UDN, nem quis saber dela. Mas o prefeito a recebeu com todas as honras, como hóspede oficial da cidade.
O general Manoel Pereira, chefe da VI Região Militar, não gostou: - Senhor prefeito, esta senhora é mãe de um revolucionário internacional. Não fica bem a prefeitura hospedá-la oficialmente. Heitor Dias ouviu, pensou, bateu a mão no ombro do comandante:
- General, o senhor já viu mãe fazer revolução?
Dona Celia flanou inocentemente mais de uma semana por Salvador.
Fátima
Mãe não faz revolução. Mulher às vezes faz. A Bahia tem agora uma primeira-dama de alma livre e língua solta, que os puxa-sacos chamam de Fatinha e o povo chama de Evita. Bonita, elegante, charmosa, bem falante e despachada, Fátima Mendonça deu uma entrevista à revista "Metrópole", edição desta semana, que incomodou Lula, o PT, o governo estadual, os aliados e os adversários do governador.
São seis vibrantes páginas de conversa:
1 - "Eu digo a Jaques que ele não pode ficar igual ao presidente (Lula), demorando de fazer as mudanças necessárias".
2 - Pergunta de Mario Kertz (diretor da revista): "O que é o governo Jacques Wagner? Qual é o norte do governo Jaques Wagner? Qual é a prioridade do governo Jaques Wagner? Ninguem sabe".
"Não, não sabe. Agora, ele (Jaques) sente bastante. Vocês deviam conversar mais com ele, marcar pra gente conversar. João Santana tem conversado com ele, porque ele próprio está sentindo isso e isso angustia o cara, rapaz! Agora, acho que vai dar certo. Estou me dedicando exclusivamente a isso. Acho ótimo o que vocês me disseram aqui. E vou dizer a ele. A gente não veio para brincar não".
Wagner
3 - "O que vocês estão achando do governo? Muitas críticas? A saúde é dose, né? É preciso perceber que não tem oposição. É uma revoada, todo mundo querendo vir pro lado de cá. É uma falta de vergonha danada".
4 - "Primeira-dama nunca foi ao interior. Eles dizem: nunca, em 200 anos, uma primeira-dama pisou os pés nesta terra e as pessoas aplaudem. Eu fico lá, mas depois volto chorando. É muita pobreza, minha Nossa Senhora! Eu saio pensando: como é possível morar nesse buraco? Buraco, buraco!"
5 - "O que me tira do sério é a injustiça. Tem que dar Bolsa Família, que o povo tá morrendo de fome. E não é só no interior não, em Salvador também. Você vai em boca-livre e está tudo lotado. A classe média está achatada. Tenho amigas que não estão conseguindo pagar a escola dos meninos".
6 - "O Palácio de Ondina é igual a nossa casa. Eu digo: - Apaguem a luz, meninos! Desliguem a televisão, sacanas! Tem que economizar".
7 - "Eu boto os homens nos bolsos. Eu não tenho negócio de feminismo e machismo. Gosto de igualdade, sabe?"
"Metrópole"
Bem diagramada, bem editada, bem escrita, moderna, toda a cores, bonita mesmo, a "Metrópole" é uma bela e oportuna surpresa no jornalismo da Bahia, feita por profissionais de larga experiência política e jornalística: editor, o ex-prefeito de Salvador Mario Kertz, dono e debatedor da rádio "Metrópole", a maior audiência do Estado redator-chefe, Humberto Sampaio, capitão de longo curso o escritor Antonio Rizerio e a flora cultural baiana.
Saiu há três meses, já fazendo furor. Na capa do primeiro número, o prefeito de Salvador, João Henrique, com nariz de palhaço e a manchete: "A cidade no buraco. Salvador afunda em dívidas, lixo e bagunça".
O prefeito estrilou e exorbitou. Pediu à Justiça que impedisse a circulação, tirasse das bancas. Uma juíza incauta concedeu. Já era tarde. Tinha esgotado em poucos dias. O Tribunal Regional anulou a decisão da juíza e, reimpressa, a revista se alastrou. O segundo número era novamente o prefeito na capa ("João mandou calar") e uma polêmica entrevista com José Dirceu:
"No governo Lula, os empresários ganharam como nunca e os banqueiros também - Jaques Wagner pode ser candidato à presidência, mas ele tem mais tempo que o Serra (sic). Pode esperar".
Supremo
Os inocentes e recreativos laptops dos ministros Lewandowisk e Carmen Lucia, fotografados pelo Roberto Stuckert Filho, de "O Globo", na primeira sessão do julgamento do Mensalão, deixaram o Supremo Tribunal constrangido. Quinta, a saia justa, de tão apertada, explodiu. O ministro Lewandowisk reincidiu e foi flagrado pela "Folha", falando alto ao celular, no jardim do restaurante Piantella, em Brasília, e ouvido pela jornalista Vera Magalhães: "A imprensa acuou o Supremo. Todo mundo votou com a faca no pescoço. A tendência era amaciar para o Dirceu. Eu estava tinindo nos cascos".