sábado, 8 de novembro de 2008

Fernando Torres sai do governo com críticas a Jaques Wagner

Ex-governista disse que não vai seguir governo que não faz nada por Feira

O deputado estadual Fernando Torres (PRTB) ao justificar a retirada do seu time do campo do governo Jaques Wagner, enfatizou que não vai seguir governador que não faz nada por Feira de Santana.
O desencanto do deputado feirense com a administração do governo petista já vinha sendo manifestada publicamente na Assembléia Legislativa através de críticas pontuais a setores do governo que ainda não acertaram o passo, como é o caso da Segurança Pública.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembléia Legislativa, um posto importante na hierarquia do Legislativo, Fernando Torres teve frustradas as perspectivas de tentar contribuir com a redução na escalada dos índices de violência em Feira de Santana, através do governo que acaba de desembarcar.
Segundo Fernando Torres, o governo Jaques Wagner havia prometido o envio de 45 viaturas policiais para Feira, mas apenas um veículo havia chegado no 1º Batalhão da Polícia Militar.
"Vamos mostrar ao governador que Feira de Santana é independente, porque nós não nos vendemos. Vamos mostrar para ele que o povo bota e o povo tira, e nós vamos tirá-lo do governo", afirmou o parlamentar,r eferindo-se a Jaques Wagner, em comício após caminhada de TarcízioPimenta, na noite de quinta-feira, 7, no bairro Jomafa..
(
Com informações de Jorge Magalhães, assessor de Comunicação do deputado Tarcízio Pimenta)

 

http://programaradioreporter.blogspot.com/2008/07/deputado-do-pr-critica-jaques-wagner.html


Quarta-feira, Julho 09, 2008

Deputado do PR critica Jaques Wagner


O Deputado Estadual Sandro Régis, do PR, Partido Republicano, esteve esta semana em Feira de Santana e durante entrevista exclusiva ao Programa Rádio Repórter, disse ao repórter Carlos Valadares que o governo Jaques Wagner não mostrou para que veio, segundo o deputado é um governo sem planejamento e sem rumo, onde muita gente manda, a segurança pública está um caos e o Estado está perdendo inúmeros investimentos de empresas de grande porte por falta de uma política de incentivo e gestão. O Deputado Sandro Régis foi o mais votado nas últimas eleições e considera o prefeito José Ronaldo um grande líder político da Bahia, ao lado do ex-governador Paulo Souto.

Renato Ribeiro

 

05/06/08 - Sitepopular /Joilson Souza/Colaborador

Rejeição ao Governador da Bahia Jaques Wagner ganha ressonância

A rejeição ao Governador Jaques Wagner é de assustar até petista. Em Eunápolis, no Extremo-Sul do Estado, cidade onde o Governador teve uma votação expressiva, com mais de 65% dos votos válidos, sobre o então Governador e candidato à reeleição, Paulo Souto, o sentimento de esperança e otimismo já não é o mesmo. Para ouvir as críticas sobre a atuação de Jaques Wagner à frente do Governo, basta que um militante atuante do PT saia às ruas da cidade. Segundo eleitores da cidade e região, Jaques Wagner parece não acreditar ter ganhado as eleições de 2006. As críticas não vêm só de repúdios à administração anterior, como, também, de simpatizantes do PT, o partido do Governador. Descrente, um militante petista, diretor de uma das Ong’s ambientalistas, mandou que eu perguntasse ao Governador, quando que ele iria tomar posse de fatos?  Dizem que: “casa dividida não pode continuar de pé”. O Governador não mais pode contar com toda militância do PT.

Embora concordem com a mudança, Policiais Militares estão decepcionados com a atuação do governador. A proposta de soldo que se aproxima de um salário mínimo, não incluiu o adicional de periculosidade.

Wagner já encontra dificuldade em fazer com que petistas se posicionem à sua direita, por conta da “Direita” do governo anterior nunca ter saído do atual governo. Jaques não consegue segurar os petistas e nem consegue conquistar a sua “aliada” Direita. A ausência do Estado na pessoa de Jaques Wagner, já é claramente vista, tanto na saúde como na segurança, no dizer de um militante petista. Num desses discursos de campanha, o Governador falou que cerca de 250 municípios baianos estavam, ou ainda estão, vivendo das pequenas aposentadorias, o que era ou é deprimente para um Estado com o potencial como o nosso. A rejeição a Jaques Wagner está ganhando ressonância numa proporção maior, principalmente após o ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, ser responsabilizado pela demissão de aproximadamente 1.800 funcionários da sua empresa, a FRUTIMANG, pois os prejuízos foram causados pelas péssimas condições da Rodovia BA 210.

Numa era em que a ciência e a tecnologia andam juntas, além dos 1.800 empregos, os prejuízos representam danos irreparáveis para um Estado que tanto necessita de investimento. Dizem que: “quem avisa amigo é”! O império “Carlista” pendurou por 40 anos, aproximadamente. Dentre em breve, um novo império há de surgir. É só esperar. Ademais, o adágio popular nos alerta: “quem é incapaz de governar um quintal não e capaz de governar um sitio”.

 

http://www.bocadopovo.com.br/noticia.php?id=256

http://www.radiometropole.com.br/interna_texto.php?local=1&id=VGxSQmQwMVVRVFZPZWtFOQ==

Aplicação

Números do PPA mostram apatia do Governo Wagner

por Assessoria de Imprensa

O líder da Oposição na Assembléia Legislativa, deputado Gildásio Penedo Filho (DEM) afirmou que não adianta o governador Jaques Wagner tentar dar uma “injeção de ânimo” na equipe para tentar transparecer que o governo está trabalhando, uma vez que os números do Plano Plurianual de Atividades (PPA) demonstram exatamente o contrário. Orçado em R$2.842.097.000,00, e com mais de um ano e meio de governo, até o momento foram aplicados apenas R$800.378.000,00.

“Em muitos programas como o de Esgotamento Sanitário, Drenagem e Manejo de Águas, dos R$110.360.000,00, até o momento foram aplicados R$5.257.000,00 ou 4,77% do total. Nos programas da CAR, de Combate a Pobreza Rural (Produzir), dos R$44.743.000,00, apenas R$2.591.000,00 ou 5,79% foram liqüidados; e o de Desenvolvimento de Comunidades Rurais (Terra de Valor), dos R$25.422.000,00, foram aplicados apenas R$2.878.000,00, ou 11,32% do total”, afirmou o parlamentar, tendo como base dados fornecidos pelo site Transparência Bahia, do Governo do Estado, levantados até o último mês de junho.

De acordo com Penedo Filho, não adianta o reforço de marketing com propagandas em TV e rádio e as cobranças da secretária chefe da Casa Civil, Eva Chiavon se o governo Wagner continua apático. “As pesquisas revelam que a população percebe a apatia do governo, como a Vox Populi, onde o governo tem uma avaliação positiva de apenas 22% dos baianos, 57% de regular e 18% de ruim/péssimo, referendando os números do DataFolha. Os efeitos das incipientes ações do governo não são percebidas pela população. Esta é a realidade e os números comprovam isso: o governo Jaques Wagner é apático, pouco eficiente e as ações não avançam. O governo padece de uma apatia generalizada”, enfatizou Penedo Filho.

O líder da Oposição continua relatando os indicadores do PPA para comprovar a apatia generalizada do governo Jaques Wagner. Num dos setores considerados mais críticos, o da Segurança Pública, no item Expensão e Modernização do Sistema de Segurança Pública, dos R$88.965.000,00 orçados, apenas R$7.793.000,00 ou 8,76% do previsto foram investidos. No setor de Saúde, outra área crítica do governo Jaques Wagner, dos R$33.557.000,00 orçados, apenas R$3.788.00,00 ou 11,29% do previsto foram investidos. Na área de Justiça e Direitos Humanos, dos R$33.985.000,00 previstos para a Infra-estrutura para o Sistema Penitenciário, apenas R$2.581.000,00, ou 7,60% foram aplicados.

Penedo Filho destacou ainda outros setores que enfrentam grave crise, como na área de Educação. O programa Todos pela Educação (Topa), que é amplamente divulgado pela imprensa, e com uma publicidade expressiva nos veículos de comunicação, tem um orçamento de R$30.186.000,00, mas só foram aplicados R$3.093.000,00, ou 10,25% do total. No Turismo, outra área que sofre com falta de investimentos, o PPA prevê um orçamento de R$22.350.000,00 do Prodetur para o Fortalecimento de Zonas Turísticas, mas só aplicou R$1.486.000,00 ou 6,65% do total. Na Universalização dos Serviços Básicos de Telecomunicações, dos R$17.777.000,00 orçados, apenas R$380.000,00 ou 2,14% do total foram aplicados.

“Os exemplos ocorrem em vários setores. Na geração de empregos, no Parque Tecnológico de Salvador (TecnoVia), estava previsto um orçamento de R$29.022.000,00, mas só foram aplicados R$132.000,00, ou 0,46% do total. Em ações como Mais Trabalho e Renda (Bahia Solidária), dos R$23.927.000,00 orçados, apenas R$675.000,00 ou 2,82% do total foram aplicados. A esta altura do governo, passados mais de um ano e meio desde a posse, pelo menos 37,5% do PPA já deveriam ter sido aplicados”, contabilizou Penedo Filho. “O governo tenta desfazer a imagem de lentidão, de inoperante, incapaz e ineficiente, mas todos os fatos apontam em direção contrária porque, antes de tentar convencer a população de que está trabalhando, tem que, primeiro, botar a equipe para trabalhar para, a partir daí, mostrar os resultados à população”, concluiu o parlamentar.

Texto produzido por Assessoria de Imprensa, sendo seu conteúdo de inteira responsabilidade do autor.

Deputados usam outdoors para criticar Jaques Wagner

2008.02.21

Os deputados estaduais que fazem oposição ao governador Jaques Wagner resolveram ampliar as críticas à administração do petista na Bahia.

Além dos discursos na Assembléia Legislativa, os deputados do DEM e PTN espalharam dez placas de outdoors em pontos estratégicos de Salvador, inclusive no caminho percorrido todos os dias pelo governador para chegar ao CAB (Centro Administrativo da Bahia), onde despacha.

"Assassinatos crescem 40%. O governo Wagner está mudando a Bahia. Para pior", diz um dos textos, referindo-se ao aumento da criminalidade no ano passado.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no ano passado foram registrados 1.337 homicídios em Salvador, contra 967 em 2006, quando o governador era Paulo Souto (DEM) --um aumento de 38,2%.

A crise na segurança pública provocou anteontem a primeira baixa no governo --o secretário Paulo Bezerra pediu demissão. No primeiro ano do governo, Wagner houve aumento no número de roubos a ônibus, de carros e de estabelecimentos comerciais na capital baiana.

Os parlamentares também criticaram a gestão no setor de saúde e a "transparência" do governo. "Filas e mortes nos hospitais", diz um texto. Em relação à transparência administrativa, outro outdoor diz que o governo fez gastos de R$ 350 milhões sem licitação no ano passado.

Todos outdoors têm o mesmo slogan ("O governo Wagner está mudando a Bahia. Para Pior") e estão assinados pela bancada de oposição da Assembléia Legislativa.

Em média, uma placa de outdoor em Salvador custa R$ 1.500 (exposição por 15 dias). Dos 63 deputados da Assembléia, 48 apóiam o governador Wagner, 11 são oposicionistas e quatro integram um bloco considerado independente.

Indicado por Wagner para comentar a ofensiva da oposição, o líder do governo na Assembléia, Waldenor Pereira (PT), classificou de "bravata" a decisão dos oposicionistas.

"Eles [deputados da oposição] não têm o que falar do governo e querem aparecer. Na realidade, Jaques Wagner está cumprindo todas as suas promessas", disse

 

http://www.bahiaja.com.br/colunista_texto.php?idArtigoColunista=65

16/12/2007 - 09:15
AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO ANO DO GOVERNO WAGNER

 

 

  A pesquisa DataFolha publicada neste domingo, 16, na Folha de São Paulo apontando que o governador Jaques Wagner tem 30% de bom/ótimo na avaliação do seu primeiro ano de governo, contra 24% de ruim/péssimo, atesta o que os baianos já sabiam e o governador também, de que seu governo patina. Está aquém da expectativa da população que o colocou no Palácio de Ondina, no primeiro turno, com extraordinária votação e desejo expresso de mudanças.

   Pesquisa interna feita no âmbito do governo, Wagner foi informado de que sua administração é aceitável no interior, e abaixo da média na capital. Ressalte-se, ainda, que esta pesquisa para avaliação interna foi realizada antes da tragédia da Fonte Nova, o que se deduz, hoje, ou permanece sua avaliação negativa na capital ou piorou.

   Ao que se sabe, independente das pesquisas agora reveladas, que são quatro os pontos críticos do governo: saúde, segurança/turismo, educação e cultura, com reforço da tragédia da Fonte Nova. Alia-se a esse fatores a demora do governo em executar suas ações, quer porque sua equipe ainda não se azeitou; quer porque o modelo adotado é estatizante, excessivamente discursivo e burocrático.

   Daí que as ações não chegam na ponta, no interessado, que é a população. O governo debate demais, faz reuniões em excesso, organiza mesas setoriais, conferências à mancheia, conselhos, mas, a população não percebe os efeitos da administração no plano real da vida: melhoria no atendimento de saúde, mais segurança, melhor educação e assim por diante.

   Um caso típico desse processo deu-se numa área vital para o desempenho do governo, presente no dia a dia da população mais carente como muita intensidade, que é a saúde pública. Houve uma desorganização do setor com a saída dos sistemas cooperativados, um bate-cabeça enorme na SESAB para montar um novo modelo, e enquanto isso não acontece (como não ocorreu ainda) rebate politicamente no governador.

   É inacreditável que a essa altura da contemporaneidade, o governo se organize para fabricar remédios e montar sistemas estatizantes na administração de um segmento dinâmico, ágil, com tecnologia de ponta à sua disposição. A saúde está andando na contra-mão da história, pois, a população não quer saber se o médico A ou B está sendo pago pelo REDA: ela quer o atendimento. E isso está ocorrendo com muitas falhas pelo exposto na mídia, diariamente.

   Outro fator que prejudicou bastante o governo foi a greve política da educação. Demorou demais (58 dias) e pegou o governo ensaiando seus primeiros meses de gestão, tentando montar um modelo (sem deixar de pedalar a bicicleta como disse o secretário Adeun Sauer numa entrevista A Tarde) que ninguém sabe ainda o que é. Resultado: desmantelaram o calendário de aulas e isso refletiu na imagem do governo junto às famílias.

    A terceira perna e uma das mais críticas é a segurança, mais recentemente associada ao turismo (já atingido pela crise do apagão) sem uma resposta do governo que sinalize uma reação. Veja que esta semana aconteceram três paralisações de ônibus na capital movidos pela falta de segurança na cidade, e o governo ficou calado. Não se ouviu uma fala do secretário, da autoridade pública. Obviamente que rebateu (e vai continuar rebatendo se nada for feito) na imagem do governador e do governo.

    A quarta e última perna é a cultura e pode-se associar, no caso da capital, que houve um desgaste enorme à imagem do governo (inclusive com opiniões da primeira dama) diante das indefinições e mudanças que até agora não aconteceram. Ademais, o governo deixou que o Pelourinho, um dos emblemas da cidade, entrasse em decadência proporcionando uma avalanche de matérias contra sua imagem postas no rádio, na TV, nos sites e nos jornais.

    Para completar, por extremo azar e negligência da Sudesb, aconteceu a tragédia da Fonte Nova, no final do mês de novembro, extamente no dia em que o governador voltava da China, numa viagem que do ponto de vista midiático, nada aconteceu.

   O episódio da Fonte Nova, independente da tragédia e quem são os responsáveis, mostrou, a olhos vistos por quem entende o mínimo de comunicação e gestão pública, como o governo agiu de forma desordenada, atrapalhada, e isso, obviamente atingiu a sua imagem em cheio, sobretudo porque mexeu com duas paixões baianas: o futebol e o Bahia.

    Esse, na nossa opinião, é o quadro. A pesquisa DataFolha e a outra pesquisa interna do governo servirão para que Wagner, agora exposto à opinião pública com lentes mais críticas, realinhe à sua administração e possa melhorar a sua performance.
 
    Sabe que se continuar nesse patamar deixará de ser competitivo no Brasil, numa hipótese de ser candidato a presidente, e na Bahia, em 2010.

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Cerca de 2,5 mil PMs atuam em desvio de função

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf;.jbossdube1?id=988014
Cerca de 2,5 mil PMs atuam em desvio de função
Deodato Alcântara, do A Tarde
Welton Araújo | Agência A TARDE

PMs cedidos chegam a ficar em grupos em corredores de órgãos, como no TJ-BA
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) já perdeu 28 policiais de ativa nas ruas da capital, nesses dez meses. Mais de 1.250 pessoas também foram assassinadas até o fim de setembro, número cerca de 30% maior que no mesmo período do ano passado e superior a todo o ano de 2006 (1.176 casos).
Sob protesto da corporação, e o clamor da população, o Estado tem repetido que vai aumentar o efetivo, principal recomendação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), para a redução da criminalidade. No balanço do seu primeiro ano de gestão, em dezembro, o governador Jaques Wagner prometeu 3,2 mil policiais a mais em 2008, o que ainda não aconteceu.
Enquanto o reforço não chega, o medo dos policiais do efetivo combate ao crime (o chamado policiamento ostensivo) cresce na proporção do esforço individual para ingressar no chamado ‘bico’ institucional ou de luxo. Além dos milhares de militares que já desempenham funções administrativas para o funcionamento da PM, já são quase 2,5 mil trabalhando fora da ação cotidiana do policiamento nas ruas, inclusive em órgãos de outras secretarias (o Estado recusou-se a fornecer estatística oficial) – cerca de 80% na Grande Salvador e nos 14 colégios da Polícia Militar (CPMs).Dessa disponibilização, que muitos classificam como desvio de atividade, parte dos que atuam nos CPMs, onde estão cerca de 530 desse efetivo, cumpre o serviço extra e mantém trabalho no setor de origem. “Por volta de um terço”, disse uma militar professora, que pediu para ter o nome preservado.O mesmo não acontece nos demais órgãos que usam a força policial que alegam ser necessária, onde os PMs chegam a ter acréscimo de até 70% dos vencimentos normais na corporação (gratificação e tíquete-alimentação), o que leva a conflito com os que não conseguem a sonhada transferência.Critérios – Para completar, não há critérios regulamentados: o caminho, segundo oficiais, é garimpar uma vaga no órgão público em que quer trabalhar, pegar ofício com uma autoridade do órgão ou na respectiva assistência militar, indicando-o à vaga, e levar ao comando, para obter transferência ao Batalhão de Guardas (BGPM), de onde é enviado ao “bico” e livra-se do policiamento perigoso das ruas.Enquanto as companhias independentes (CIPMs), que cobrem de três a cinco bairros de Salvador, contam com efetivos que oscilam entre 80 a 120 policiais, a Casa Militar do Governo do Estado (CMG) tem quadro de 340, como A TARDE apurou (321 segundo a assessoria do governador, sendo 22 oficiais). No prédio-sede da Secretaria da Segurança, no Centro Administrativo, 165 PMs de várias patentes dividem espaço com policiais civis e demais servidores.O ‘empréstimo’ de efetivo segue com cerca de 250 para a Secretaria da Fazenda (onde, de segurança nas fiscalizações, se tornaram motoristas inclusive para “apanha” de servidores), 200 para a Secretaria da Saúde, 140 para o Tribunal de Justiça (TJ-BA), 120 no Detran, 67 no Ministério Público, 60 na Assembléia Legislativa, e mais 60 na prefeitura e na Câmara de Salvador (apesar de o município já ter guarda própria). Até no Quartel do Exército, no Forte de São Pedro, atuam dez PMs. “Um gestor da corporação tentou tirá-los, não conseguiu. Há outros em unidades do Exército, no interior”, disse um oficial da administração, que ajudou com os dados, sob compromisso de ter a identidade preservada.Interior – Há ainda militares que atuam na Secretaria da Administração do Estado – seguranças ou motoristas –, no Tribunal de Contas do Estado, como o ex-motorista do falecido senador ACM, e nos órgãos públicos de municípios de médio e grande portes, principalmente no Judiciário.Na consulta pelo interior, A TARDE não obteve dados seguros, uma vez que requisições e devoluções são constantes às companhias e batalhões locais. Em um município do sul, o comandante foi enfático: “Quando cheguei era uma farra, tirei quase todos. Hoje, menos de dez e se eu flagrar em serviço que não o de segurança ao patrimônio público, perde posto e gratificação”.Estudos – Segundo três oficiais entrevistados, há estudos feitos por integrantes da corporação sobre o assunto. “Só não sei se algum já foi apresentado ao governador”, disse um. Eles confirmaram que o novo comandante-geral da PM, coronel Nilton Régis Mascarenhas, já manifestou interesse, em reunião com oficiais, de “moralizar a situação”. No entanto, o comandante não atendeu à reportagem, sob alegação de que “acabou de assumir e está percorrendo as unidades”, disse o tenente-coronel André Souza Santos, diretor-adjunto do Departamento de Comunicação Social (DCS).De imediato, Souza Santos buscou isentar a nova gestão. “Isso é uma situação histórica, não foi criada agora”. Disse não ter informações para comentar os dados apresentados por A TARDE. “Posso dizer que o comandante está em período de avaliação a todas essas situações, daí poderá constatar se há excessos ou não”.O diretor-adjunto também não forneceu o efetivo da PM na Bahia, apesar do pedido com 24 horas de antecedência. Na diretoria de pessoal, a resposta foi negativa para o pedido da estatística de policiais cedidos. Não havia autorização do comando.
http://www.radiometropole.com.br/interna_texto.php?local=1&id=VGxSQmQwMUVSWHBPUkZrOQ==



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Declarações dadas pela primera-dama, Fátima Mendonça, geram polêmica e agitação no meio político.



Revista Metrópole é tema de reportagens nos principais jornais do estado. Declarações dadas pela primera-dama, Fátima Mendonça, geram polêmica e agitação no meio político.


O conteúdo da entrevista concedida pela primeira-dama do estado, Maria de Fátima Mendonça, à Revista Metrópole repercutiu hoje em toda a imprensa baiana. Os principais jornais publicaram trechos das declarações e como elas foram recebidas no meio político.Na “Tribuna da Bahia” a notícia de capa é “A primeira-dama fala e agita o mundo político”. O jornal chegou a publicar uma síntese da entrevista, além dos comentários e políticos de oposição e situação. “A Tarde” dedicou uma página inteira à polêmica. Com o título “Primera-dama embaralha o jogo”, a reportagem destaca a sessão na Assembléia Legislativa de ontem quando os deputados discursaram sobre a revista. Ouvido pelo jornal, o assessor geral de comunicação, Robinson Almeida, negou que o conteúdo tenha constrangido o governo. O título do “Correio da Bahia” está na contra-mão dessas declarações: “Primeira-dama constrange governo. Em entrevista à ‘Revista Metrópole’, Fátima Mendonça concorda que governo não tem norte”.A Revista Metrópole esteve no centro das discussões dos deputados baianos, esta terça-feira. Com a Casa cheia – 51 representantes, dos 63 presentes – quase todos os parlamentares que subiram à tribuna citaram a terceira edição da Revista lançada segunda-feira. Muitos deles discursaram com um exemplar nas mãos. Na Assembléia Legislativa, a bancada de oposição usou trechos da entrevista concedida pela primeira-dama do estado, Maria de Fátima Mendonça, para atacar o governo. A situação amenizou o impacto, afirmando que isso demonstra o caráter democrático da gestão.

http://www.ndnewsonline.com.br/index.php?a=mostra_sebastiao_neri.php&ID_MATERIA=3403

EVITA BAHIA

A Evita da Bahia
Heitor Dias, conterrâneo de Caetano e Betania, lá de Santo Amaro da Purificação, professor, vereador, deputado, senador, sempre pela UDN, Arena e PDS, em 61 era prefeito de Salvador, também pela UDN.
Apareceu na Bahia dona Célia Guevara, mãe de Che Guevara, e o governador Juracy Magalhães, também da UDN, nem quis saber dela. Mas o prefeito a recebeu com todas as honras, como hóspede oficial da cidade.
O general Manoel Pereira, chefe da VI Região Militar, não gostou: - Senhor prefeito, esta senhora é mãe de um revolucionário internacional. Não fica bem a prefeitura hospedá-la oficialmente. Heitor Dias ouviu, pensou, bateu a mão no ombro do comandante:
- General, o senhor já viu mãe fazer revolução?
Dona Celia flanou inocentemente mais de uma semana por Salvador.
Fátima
Mãe não faz revolução. Mulher às vezes faz. A Bahia tem agora uma primeira-dama de alma livre e língua solta, que os puxa-sacos chamam de Fatinha e o povo chama de Evita. Bonita, elegante, charmosa, bem falante e despachada, Fátima Mendonça deu uma entrevista à revista "Metrópole", edição desta semana, que incomodou Lula, o PT, o governo estadual, os aliados e os adversários do governador.
São seis vibrantes páginas de conversa:
1 - "Eu digo a Jaques que ele não pode ficar igual ao presidente (Lula), demorando de fazer as mudanças necessárias".
2 - Pergunta de Mario Kertz (diretor da revista): "O que é o governo Jacques Wagner? Qual é o norte do governo Jaques Wagner? Qual é a prioridade do governo Jaques Wagner? Ninguem sabe".
"Não, não sabe. Agora, ele (Jaques) sente bastante. Vocês deviam conversar mais com ele, marcar pra gente conversar. João Santana tem conversado com ele, porque ele próprio está sentindo isso e isso angustia o cara, rapaz! Agora, acho que vai dar certo. Estou me dedicando exclusivamente a isso. Acho ótimo o que vocês me disseram aqui. E vou dizer a ele. A gente não veio para brincar não".
Wagner
3 - "O que vocês estão achando do governo? Muitas críticas? A saúde é dose, né? É preciso perceber que não tem oposição. É uma revoada, todo mundo querendo vir pro lado de cá. É uma falta de vergonha danada".
4 - "Primeira-dama nunca foi ao interior. Eles dizem: nunca, em 200 anos, uma primeira-dama pisou os pés nesta terra e as pessoas aplaudem. Eu fico lá, mas depois volto chorando. É muita pobreza, minha Nossa Senhora! Eu saio pensando: como é possível morar nesse buraco? Buraco, buraco!"
5 - "O que me tira do sério é a injustiça. Tem que dar Bolsa Família, que o povo tá morrendo de fome. E não é só no interior não, em Salvador também. Você vai em boca-livre e está tudo lotado. A classe média está achatada. Tenho amigas que não estão conseguindo pagar a escola dos meninos".
6 - "O Palácio de Ondina é igual a nossa casa. Eu digo: - Apaguem a luz, meninos! Desliguem a televisão, sacanas! Tem que economizar".
7 - "Eu boto os homens nos bolsos. Eu não tenho negócio de feminismo e machismo. Gosto de igualdade, sabe?"
"Metrópole"
Bem diagramada, bem editada, bem escrita, moderna, toda a cores, bonita mesmo, a "Metrópole" é uma bela e oportuna surpresa no jornalismo da Bahia, feita por profissionais de larga experiência política e jornalística: editor, o ex-prefeito de Salvador Mario Kertz, dono e debatedor da rádio "Metrópole", a maior audiência do Estado redator-chefe, Humberto Sampaio, capitão de longo curso o escritor Antonio Rizerio e a flora cultural baiana.
Saiu há três meses, já fazendo furor. Na capa do primeiro número, o prefeito de Salvador, João Henrique, com nariz de palhaço e a manchete: "A cidade no buraco. Salvador afunda em dívidas, lixo e bagunça".
O prefeito estrilou e exorbitou. Pediu à Justiça que impedisse a circulação, tirasse das bancas. Uma juíza incauta concedeu. Já era tarde. Tinha esgotado em poucos dias. O Tribunal Regional anulou a decisão da juíza e, reimpressa, a revista se alastrou. O segundo número era novamente o prefeito na capa ("João mandou calar") e uma polêmica entrevista com José Dirceu:
"No governo Lula, os empresários ganharam como nunca e os banqueiros também - Jaques Wagner pode ser candidato à presidência, mas ele tem mais tempo que o Serra (sic). Pode esperar".
Supremo
Os inocentes e recreativos laptops dos ministros Lewandowisk e Carmen Lucia, fotografados pelo Roberto Stuckert Filho, de "O Globo", na primeira sessão do julgamento do Mensalão, deixaram o Supremo Tribunal constrangido. Quinta, a saia justa, de tão apertada, explodiu. O ministro Lewandowisk reincidiu e foi flagrado pela "Folha", falando alto ao celular, no jardim do restaurante Piantella, em Brasília, e ouvido pela jornalista Vera Magalhães: "A imprensa acuou o Supremo. Todo mundo votou com a faca no pescoço. A tendência era amaciar para o Dirceu. Eu estava tinindo nos cascos".