terça-feira, 18 de novembro de 2008

JÁ PENSOU SE ESSA MODA PEGA?

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A CAMPANHA JÁ COMEÇOU !!!

"Adianta o lado Wagareza"
Deu no "Bahia Já", de Tasso Franco:


Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

O vice-líder da Oposição, deputado João Carlos Bacelar (PTN), assume a partir desta terça-feira, 19, a liderança da bancada de Oposição até o final do mês, em substituição ao deputado Gildásio Penedo Filho (DEM). O ato foi publicado no Diário Oficial do Legislativo, onde Penedo Filho comunica a substituição na liderança pelos próximos 13 dias.
João não perdeu tempo. Na tarde desta segunda feira, 18, no plenário da ALBA exibia um adesivo plástico com o seguinte dizer: "Adianta o lado Wagareza". É... na época do governo Waldir Pires, ACM cunhou a expressão "Waldir Moleza" para atormentar a vida do chefe do Executivo. Agora, a Oposição se utiliza do Wagareza com o W de Wagner.
O governo tem que organizar uma contra-ofensiva rápida, pois, se colar em Wagner o Wagareza, assim como colou o "Waldir Moleza" é um carimbo que o sujeito leva pro resto de sua vida política.

Postado por Dimas Oliveira às 11:40
12/11/2008 às 23:05
Cuidado, Wagner, diz Moema
Patrícia França, do A TARDE
Fernando Amorim/Agência A Tarde

Prefeita de Lauro de Freitas apóia criticas à nomeação de Muniz
“Estou muito tranqüila. Quem tem de se preocupar é o governador com quem ele está levando para o governo”. Foi esta a reação da prefeita reeleita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), ao comentar, na quarta-feira, 12,, a nomeação do deputado estadual Roberto Muniz (PP) para a Secretaria da Agricultura.
O governador Jaques Wagner, por sua vez, disse que está trabalhando para fortalecer a sua base. “Não trabalha com vetos”, frisou.
Adversário de Moema na última eleição municipal, Roberto Muniz fez uma campanha de ataques à prefeita e ao PT, acusados de “levar bandidos” para o município e de serem “gulosos por cargos para favorecer aliados”. Wagner também não foi poupado. Sua gestão foi comparada a “um caos” por Muniz, que, agora, integra o primeiro escalão da administração estadual, num acordo para ampliar a sustentação política e parlamentar do governo na Assembléia Legislativa.
A confirmação de Roberto Muniz para a Agricultura, em lugar do petista Geraldo Simões – que reassume o mandato de deputado federal –, também foi duramente criticada pelo Diretório Municipal do PT em Lauro de Freitas. Em carta aberta ao governador Jaques Wagner, o PT municipal diz que a indicação do pepebista foi “um verdadeiro presente de grego ao moradores do município”.
Sem vergonha – A prefeita Moema Gramacho disse que o governador tem livre arbítrio em relação ao governo dele, que compreende a necessidade de ampliação da sua base no Legislativo estadual e que o PP é um partido que pode somar. Mas quanto a Roberto Muniz, entende que o deputado “não tem vergonha” e está dando “atestado de mentiroso”.

“Ele diz tudo isso e depois vai para a boquinha?”, indaga a prefeita, que conclui com ironia: “Talvez o PP não tenha conseguido oferecer outro quadro do partido para o governador, que teve de aceitar esta indicação”. Moema nega participação na carta do Diretório Municipal do PT, mas disse que está solidária “aos munícipes que não concordaram com a indicação do deputado”.

Sobre as reações à nomeação de Roberto Muniz para Agricultura, o governador acha normal num governo de coalizão com 13 partidos. Assinalou, porém, que não trabalha com vetos a nomes. “Minha posição em relação a Lauro de Freitas é pública. Já estávamos com as conversas avançadas com o PP quando vieram as eleições. Deixei claro que meu compromisso era com a candidatura de Moema. Esse compromisso foi honrado (subiu no palanque da prefeita) e vencemos. Retomamos as conversas e disse ao PP que não faria vetos a nomes, a menos que não tivesse qualificação técnica”.

Roberto Muniz, que será empossado sexta-feira, 14, às 12 horas, na Governadoria, não quis comentar as críticas contra ele. “Esta é uma questão interna do PT, que deve ser discutida junto com o governador”. O deputado atribuiu ao “clima acirrado” da campanha as acusações, “que não há como comprovar”, feitas durante o processo eleitoral.