quinta-feira, 13 de novembro de 2008

12/11/2008
Jornal A TARDE

Rui Costa, o pára-raio

O governo de Jaques Wagner tem coisas engraçadas pelo que reúne de contraditório. No primeiro ano, o secretário que mais ganhou espaço na mídia no sentido positivo foi Manoel Vitório, da Administração. Ao invés de outros seguirem o exemplo, ficaram com ciúmes. No segundo ano, a notoriedade ficou para o negativo, com Rui Costa (Relações Institucionais), desaguadouro de todas as insatisfações políticas, e Maria Del Carmem (Conder), criticada, principalmente por causa de Pituaçu e a orla da Pituba. Mas quem se animou ao achar que na reforma de Wagner os dois poderiam dançar, dançou. Ontem, o líder do PT na Assembléia, Paulo Rangel, deu o tom:

- É mais fácil a República ruir do que Rui Costa cair.

Também ontem, foi o próprio Rui Costa quem anunciou o nome de Roberto Muniz no lugar de Geraldo Simões na Secretaria da Agricultura. E sinalizou que Del Carmem fica. Para bom entendedor...

Aliás, o próprio Rui Costa já disse que não faz nada que Wagner não queira. ′Se eu fizer, perco o emprego′. E um deputado do PMDB concorda em gênero, número e grau. ′Rui Costa não é Rui Costa. Rui Costa é Wagner′.

Em suma, Rui Costa fica, para o bem ou para o mal

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